A MOCIDADE ESPÍRITA FRATERNA No mês de Agosto do ano de 2002, foi solicitado a ROSANGELA que tomasse a frente da Mocidade Espírita Fraterna, pois a mesma estava desativada, sem integrantes e por isso mesmo alguns jovens estavam perguntando se não iriam criar um trabalho dirigido especialmente a eles ou se eles mesmos não poderiam começar um trabalho neste sentido. A diretoria da casa decidiu então reativar os trabalhos com os jovens da Fraterna, designando a “Tia Ro” , como é carinhosamente chamada por eles, como diretora da Mocidade Espírita Fraterna, colocando assim um adulto na direção e orientação Espiritual desses jovens, já que em ocasião passada, quando a mocidade era dirigida por um de seus integrantes, não foi possível a sua continuidade devido alguns desarranjos que costumavam aparecer entre eles e que não conseguiam conter sem deixar marcas, culminando por fim com o encerramento das reuniões da MEF. No início eram apenas cinco jovens, mas para a Tia Ro, que tratava-os como seus próprios filhos, isso não fazia diferença, o que realmente importava era que estes cinco jovens realmente tivessem consciência e responsabilidade para com os estudos da doutrina, que na verdade era o que eles mais queriam e precisavam. Com o passar do tempo, esse número foi crescendo e hoje, apenas dois anos depois, já somam mais de trinta jovens, entre 12 e 22 anos, que estão se dedicando aos estudos e participando de palestras, inclusive sobre drogas, realizadas pelo pessoal do PROERD da Polícia Militar, encontros, passeios e outras atividades da casa como, por exemplo, ensaiando peças de teatro, indo ao teatro, tendo aulas de música com a Professora e amiga IRMA, estudando o Evangelho, o Livro dos Espíritos, além de outras mensagens que esporadicamente a Tia Ro leva. Como tudo na vida sofre adaptações, as reuniões da MEF também tiveram que sofrer certas alterações, principalmente quanto ao horário, pois alguns de seus membros estavam encontrando certa dificuldade para continuar participando as quartas feiras por vários motivos e por causa disso, Tia Ro, que não queria perder nenhum dos seus, fez algumas sugestões, que foram aceitas, sendo então feito várias reuniões para que pudessem ser todos atendidos em suas necessidades. Isso tudo sem contar com os bate-papos e orientações que são dadas fora das reuniões e estudos, nos cantos da vida, devido a confiança que Tia Ro conquistou desses jovens, já que muitas vezes tais conselhos e orientações são dados na rua, na padaria ou onde nos encontramos com eles. Vale a pena ressaltar também que Tia Ro não fica “alisando” ninguém, nem passando a mão em suas cabeças à toa. Quando sente que é necessário, ela dá bronca, chama a atenção de quem for preciso, porém, isso tudo com muito carinho, com muito amor, pois como ela mesma costuma dizer: “Eles são muito importantes para mim”. No dia 26 de Outubro de 2003, nós da Fraterna, fomos em caravana até Pirapitingui, visitar nossos amigos hansenianos e os integrantes da mocidade também foram. E lá, não se fizeram de rogados, visitaram e conheceram o hospital, bem como a doença e seus portadores, trocaram idéias com os internos e apresentaram duas peças de teatro, que estavam ainda ensaiando, mas que apresentaram com muito esmero. E olha que todo mundo gostou e muito! Em algumas oportunidades, eu Tio Mauro, no papel de Vice-Presidente da casa e marido de Tia Ro, dou um apoio a ela, tanto na orientação, nos estudos, quanto na busca de novos incentivos, procurando com isso, cada vez mais, atrair os jovens para que façam parte da Mocidade Espírita Fraterna, buscando cada vez mais incentivá-los a participarem dos eventos realizados pela Fraterna, tais como: Visita ao Hospital de Hanseniano de Pirapitingui, assistir a peça Um Novo Amanhecer no Teatro Fernando Costa, participação do 6º Encontro Espírita da Família, auxiliar nas aulas das crianças assistidas aos sábados, ajuda nas quermesses e bingos, bem como na maioria das atividades e necessidades da nossa casa Fraterna, pois essa é mais uma maneira de mostrar à eles qual a verdadeira importância do trabalho e fazê-los integrar-se cada vez mais com a causa CRISTÃ.
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